21.5.10

Um grande exemplo (Artigo)

*Em abril de 2005, no dia 2, o Mundo, ou pelo menos parte dele — e foi uma grande parte — chorou a morte do Papa João Paulo II. Já se passaram cinco anos e hoje pouco se fala naquele que foi um dos maiores líderes, não só da Igreja Católica, mas mundial. Em 26 anos de papado, sempre conservador, João Paulo II visitou mais de 100 países, inclusive a Cuba, do então ditador Fidel Castro, para divulgar não só a sua religião, mas também para tentar levar a paz — e isto ele soube fazer como poucos.
Um Homem que sempre procurou unir os povos, inclusive conseguiu certa vez reunir vários líderes religiosos, dos mais diversos segmentos, em um dia de oração na cidade de Assis, a cidade de São Francisco, João Paulo II era chamado de “Pastor das Multidões”.
E mais esta lembrança de João Paulo II, justamente no mês de maio, tem uma explicação. Foi justamente neste mês, que é dedicado a Maria, que nasceu em 1920, no dia 18, Karol Josef Wojtila, na cidade de Vadovice, na Polônia. Ele foi uma criança que teve uma infância como várias outras, mas foi um adulto diferente. Uma lenda contada sobre o nascimento do menino Karol sempre me chamou a atenção. Dizem que foi um parto sem dor e que sua mãe, Olga, pediu à parteira que abrisse a janela para que os primeiros sons que seu filho recém-nascido ouvisse fosse do canto em honra a Maria Mãe de Deus.
Creio que a forma de vida escolhida por João Paulo II ainda inspira e vai inspirar muitas pessoas. O tradicional beijo no solo, em cada país que chegava, marcou e sempre será lembrando, mas confesso que apesar das boas lembranças do Papa polonês, uma que não me sai da memória foi durante seu velório. O Papa defensor da família teve ajoelhado a seus pés a família Bush, “Os Homens da Guerra”.
(*por Sebastião Carlos de Freitas)

 

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