No dia 27 de agosto deste ano, ocasião em que se completaram cinco anos da partida para junto de Deus de Dom Luciano, várias homenagens lhe foram prestadas. Alguns jornais noticiaram o fato de que o processo para a sua beatificação já tinha sido aberto. Na verdade, Dom Geraldo Lyrio Rocha (atual arcebispo de Mariana) anunciou a intenção da Arquidiocese de Mariana em abrir o processo. Antigamente só o Papa podia promover uma causa de canonização, mas agora, os bispos têm autoridade para isso. Portanto, em qualquer diocese do mundo, pode-se iniciar uma causa de canonização.
No dia do enterro de Dom Luciano, várias pessoas gritavam em coro pedindo que ele fosse canonizado rapidamente, fato parecido ao que ocorreu em Roma, por ocasião da morte do Papa João Paulo II. Este acontecimento revela a fama de santidade da qual Dom Luciano gozava, desde o período em que se encontrava frente ao povo de Deus na Arquidiocese de Mariana. Seu cuidado para com os pobres, suas atenção aos mais necessitados, sua sensibilidade para com os doentes e sofredores, fez dele um santo bispo, venerado já em vida. É difícil encontrar alguma pessoa, por mais simples que seja, que não tenha alguma história para contar a respeito da santidade de Dom Luciano. O seu corpo está sepultado na cripta da Catedral de Mariana, onde repousam os restos mortais dos demais bispos e arcebispos da Arquidiocese.
Desde que seus restos mortais foram ali colocados, várias pessoas passam diariamente diante do seu túmulo, agradecendo alguma graça recebida por seu intermédio ou pedindo alguma graça especial a Deus, através da sua intercessão junto a Deus. Diante do seu túmulo se encontram fotografias, cartas, mensagens, flores e tantos outros objetos que revelam a confiança do povo na sua poderosa intercessão junto de Deus.
NO CAMINHO DA IGREJA
Dom Luciano nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 1930, filho de Cândido Mendes de Almeida e Emília Mello Vieira Mendes de Almeida. Na juventude, entrou para a Companhia de Jesus, ordem religiosa de Santo Inácio (Jesuita). Fez seus estudos de filosofia em Nova Friburgo, de 1951 a 1953 e, em Roma, fez seus estudos em Teologia, de 1955 a 1958, e doutorou-se em filosofia em 1965. Ordenado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, em 2 de maio de 1976. Entre outras funções que assumiu no serviço à Igreja de Deus, destacam-se: o trabalho na CNBB, como secretário geral de 1979 a 1987; depois como presidente em dois mandatos sucessivos (1988 a 1995); Membro da Pontifícia Comissão de Justiça e paz (1992 a 2006); 1º Vice -presidente do Conselho Episcopal Latino- Americano (CELAM) de 1995 a 1998. Foi transferido para Mariana em 1988, como sucessor de Dom Oscar de Oliveira, onde ficou até a morte.
PASSOS DA CANONIZAÇÃO
1º) Cinco anos após a morte, pode-se pedir a abertura do processo. No caso de Dom Luciano, a Arquidiocese encaminhará o pedido a Roma;
2º) Caso o candidato a santo tenha morrido fora do território onde se deseja abrir o processo de beatificação, deve-se pedir autorização ao bispo do lugar onde a pessoa faleceu. Dom Luciano morreu em São Paulo e Dom Geraldo solicitou ao cardeal de lá, Dom Odilo Scherer, autorização para abrir o processo. Está aguardando a resposta.
3º) Com a autorização, o bispo nomeia um postulador, espécie de advogado, para investigar a vida do candidato. Este é o primeiro passo.
4º) Quando a causa é iniciada, o candidato recebe o título de Servo de Deus.
5º) O segundo passo é o milagre da beatificação. Para se tornar beato é necessário comprovar um milagre ocorrido por sua intercessão.
6º) O terceiro passo é o milagre da canonização. Tem que ter ocorrido após a beatificação. O beato é canonizado.
No dia do enterro de Dom Luciano, várias pessoas gritavam em coro pedindo que ele fosse canonizado rapidamente, fato parecido ao que ocorreu em Roma, por ocasião da morte do Papa João Paulo II. Este acontecimento revela a fama de santidade da qual Dom Luciano gozava, desde o período em que se encontrava frente ao povo de Deus na Arquidiocese de Mariana. Seu cuidado para com os pobres, suas atenção aos mais necessitados, sua sensibilidade para com os doentes e sofredores, fez dele um santo bispo, venerado já em vida. É difícil encontrar alguma pessoa, por mais simples que seja, que não tenha alguma história para contar a respeito da santidade de Dom Luciano. O seu corpo está sepultado na cripta da Catedral de Mariana, onde repousam os restos mortais dos demais bispos e arcebispos da Arquidiocese.
Desde que seus restos mortais foram ali colocados, várias pessoas passam diariamente diante do seu túmulo, agradecendo alguma graça recebida por seu intermédio ou pedindo alguma graça especial a Deus, através da sua intercessão junto a Deus. Diante do seu túmulo se encontram fotografias, cartas, mensagens, flores e tantos outros objetos que revelam a confiança do povo na sua poderosa intercessão junto de Deus.
NO CAMINHO DA IGREJA
Dom Luciano nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 1930, filho de Cândido Mendes de Almeida e Emília Mello Vieira Mendes de Almeida. Na juventude, entrou para a Companhia de Jesus, ordem religiosa de Santo Inácio (Jesuita). Fez seus estudos de filosofia em Nova Friburgo, de 1951 a 1953 e, em Roma, fez seus estudos em Teologia, de 1955 a 1958, e doutorou-se em filosofia em 1965. Ordenado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, em 2 de maio de 1976. Entre outras funções que assumiu no serviço à Igreja de Deus, destacam-se: o trabalho na CNBB, como secretário geral de 1979 a 1987; depois como presidente em dois mandatos sucessivos (1988 a 1995); Membro da Pontifícia Comissão de Justiça e paz (1992 a 2006); 1º Vice -presidente do Conselho Episcopal Latino- Americano (CELAM) de 1995 a 1998. Foi transferido para Mariana em 1988, como sucessor de Dom Oscar de Oliveira, onde ficou até a morte.
PASSOS DA CANONIZAÇÃO
1º) Cinco anos após a morte, pode-se pedir a abertura do processo. No caso de Dom Luciano, a Arquidiocese encaminhará o pedido a Roma;
2º) Caso o candidato a santo tenha morrido fora do território onde se deseja abrir o processo de beatificação, deve-se pedir autorização ao bispo do lugar onde a pessoa faleceu. Dom Luciano morreu em São Paulo e Dom Geraldo solicitou ao cardeal de lá, Dom Odilo Scherer, autorização para abrir o processo. Está aguardando a resposta.
3º) Com a autorização, o bispo nomeia um postulador, espécie de advogado, para investigar a vida do candidato. Este é o primeiro passo.
4º) Quando a causa é iniciada, o candidato recebe o título de Servo de Deus.
5º) O segundo passo é o milagre da beatificação. Para se tornar beato é necessário comprovar um milagre ocorrido por sua intercessão.
6º) O terceiro passo é o milagre da canonização. Tem que ter ocorrido após a beatificação. O beato é canonizado.