UM CENÁRIO DE DESTRUIÇÃO

A tragédia provocada pelas chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro no mês de janeiro continua sendo assunto nos órgãos de imprensa não só no Brasil em várias partes do Mundo, mesmo quase um mês depois do acontecido, sempre com imagens registradas à época, mas que ainda chocam pela destruição. A maior tragédia natural em terras brasileiras já contabiliza, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, um total de 872 mortos, sendo que 294 pessoas ainda estão desaparecidas.
No meio de tanta destruição, a imagem de algumas capelas que ficaram de pé, chama a atenção. Pároco em Teresópolis, Padre Alan divulgou fotos de que como ficaram algumas comunidades naquela região. Em meio às pedras e a lama, a capelinha de São Sebastião, na Posse, foi uma das que ficaram de pé.
— Chama atenção a sobrevivência de três capelas que se sobressaem diante da catastrófica paisagem desoladora. A capelinha de São Sebastião (Posse) que roda o mundo inteiro, e as capelas de N. Sra. da Paz (Caleme) e Nossa Senhora Aparecida (Campo Grande), comunidades que não existem mais... Diante da dor e destruição, a casa da Mãe permanece intacta e nos remonta o Evangelho de São João: “junto a Cruz de Jesus, estava sua Mãe, de pé” — conta Padre Alan.

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